A placa-mãe é o centro de tudo no seu setup.
É ela que define até onde seu PC pode evoluir no futuro.
Por isso, escolher errado significa limitar desempenho, compatibilidade e até a vida útil da máquina.
Antes de fechar a compra, vale olhar alguns pontos essenciais.
1. Compatibilidade com o processador (soquete e chipset)
O soquete precisa ser compatível com a geração do processador que você quer usar.
Por exemplo: Um Intel i5 10400 usa o soquete LGA 1200.
Se você tentar colocá-lo em uma placa-mãe com soquete LGA 1700, ele não vai encaixar e não funciona de jeito nenhum.
Ou até se Um Ryzen 5 5600G usa o soquete AM4.
Se você tentar conectar esse processador em uma placa AM5, também não funciona.
Além disso, o chipset determina recursos como overclock, PCIe, número de portas e suporte a memórias.
Muita gente foca só no preço e acaba comprando placa-mãe que não conversa bem com a CPU.
Isso trava upgrades e pode exigir troca dupla: processador + placa.
2. Suporte à memória RAM
Verifique o tipo (DDR4 ou DDR5), capacidade máxima e frequência suportada em Mhz.
Uma placa que aceita memórias mais rápidas garante mais longevidade ao hardware.
Também vale ver quantos slots disponíveis ela tem.
Se forem apenas dois, você limita futuras expansões.
3. VRM e sistema de refrigeração
O VRM é responsável por entregar energia estável ao processador.
Quanto mais robusto e bem refrigerado, melhor o desempenho e maior a segurança.
Isso faz diferença principalmente em CPUs mais fortes e quem pensa em overclock.
Placas com heatsinks grandes nos VRMs costumam ser mais confiáveis.
4. Expansões e conectividade
Veja quantos slots PCIe a placa oferece e em qual versão (como PCIe 4.0 ou 5.0).
Isso influencia o limite de placas de vídeo e SSDs NVMe de alta velocidade.
Observe também portas USB, M.2, SATA e compatibilidade com Wi-Fi/Bluetooth.
Quanto mais recursos, mais flexível seu setup será.
5. Tamanho da placa (form factor)
ATX, micro-ATX e mini-ITX influenciam diretamente no gabinete que você pode usar.
E também determinam o número de conexões e expansões.
Se você gosta de upgrades ou muitos componentes, ATX é o mais seguro.
Para setups compactos, mini-ITX é excelente, mas tem menos espaço para expansão.
6. Qualidade da construção
Componentes reforçados, dissipadores maiores e boa organização dos slots fazem diferença.
Isso influencia estabilidade, durabilidade e até a temperatura geral do sistema.
Modelos melhores costumam trazer proteção contra surtos e PCB mais resistente.
É um investimento que evita dores de cabeça mais pra frente.
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Conclusão
Escolher a placa-mãe certa é garantir que seu PC vai ter performance, segurança e espaço para evoluir com você.
Ela é o alicerce do setup e um bom alicerce sempre vale a pena.
